
O QUE SÃO FLEBÓTOMOS?
Os flebótomos, vetores de Leishmaniose, são insetos de tamanho reduzido — 2 a 4mm — com uma aparência similar à dos mosquitos.
Estes insectos são bastante prejudiciais, quer para os animais, quer para os seres humanos, e podem ser encontrados nas regiões mais quentes do planeta. Em Portugal, são mais ativos de março a novembro e voam em dias sem vento, atingindo a atividade máxima quando a temperatura se encontra entre os 25 e os 34 graus, do pôr do sol ao nascer-do-sol, sendo que o seu pico de atividade é ao final do dia.
Os flebótomos fêmeas atuam como vetores de um parasita microscópico dos glóbulos brancos, e de outras células de animais e humanos com o nome Leishmania. É assim que transmitem a doença da Leishmaniose. Este agente infecioso é transmitido quando as fêmeas de flebótomos se alimentam de sangue antes de procederem ao desovamento.
Na Europa, os flebótomos são abundantes em torno da bacia do mediterrânica – Norte de África, Grécia, Itália, Sul de França, Espanha e Portugal – sendo que, à medida que se dirigem em direção ao Norte da Europa – Alemanha, Bélgica e Norte de França – a sua presença vai diminuindo.
Assim, podemos concluir que a norte da Europa a distribuição da doença da Leishmaniose tem vindo a aumentar. E, tendo em conta que Portugal é uma zona bastante propensa à presença destes parasitas, é aconselhável que faça exames de rotina ao seu cão para determinar se ele está ou não infetado, pois um diagnóstico precoce pode ser um grande passo no combate à doença.
COMO DETETAR OS SINTOMAS DA LEISHMANIOSE NO SEU CÃO?
Os sinais mais frequentes no seu animal de estimação são os seguintes: Perda de pelo, especialmente em torno dos olhos;
Descamação;
Úlceras e hemorragias;
Perda de peso;
Aumento do volume de um ou vários gânglios linfáticos;
Insuficiência renal.
Para além destes, existem também sintomas menos frequentes como: Inflamação do fígado;
Aumento do volume do baço;
Anemia;
Febre.
Caso note algum destes sintomas, deve começar logo o tratamento, pois a doença começa a evoluir e, se não for devidamente tratada, pode conduzir à morte do seu amigo de quatro patas. Infelizmente, atualmente, ainda não existe nenhuma medicação que cure a doença nos cães. Há apenas tratamentos que limitam os sinais clínicos e retardam ou estagnam a evolução da doença. Todavia, o animal ficará sempre infetado com Leshmania.
COMO PROTEGER O SEU ANIMAL DA LEISHMANIOSE?